Agenda dos Medicos

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Agentes de Endemias fazem varredura em todos os bairros que contem infestação de Aedes aegypti em Santa Luzia do Paruá





Áreas que apresentarem índice maior de infestação predial, consideradas de alto risco, no Levantamento Rápido de Índices do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no final da primeira quinzena de janeiro, em Santa Luzia do Parua, estão tendo atenção especial dos agentes de endemias. Equipes têm visitado as residências levando folhetos com orientações para os moradores e também têm feito a eliminação de criadouros do mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus.

Em todos bairros, o (LIRAa) detectou alguns focos de infestação Estamos redobrando a atenção nesses bairros, intensificando o trabalho de busca e eliminação de focos do mosquito, remanejando pessoal para fazer esse trabalho de varredura de forma mais intensa e resoluta nesses locais. Além da busca pelos focos, em cada residência, nossos agentes de endemias fazem ainda um trabalho educativo, orientando os moradores para eliminar os possíveis criadouros do mosquito, bem como informando sobre os riscos dessas doenças", explicou o coordenador dos Agentes de endemias de Santa Luzia do Paruá. 

O trabalho de eliminação de focos é feito com o uso de larvicida, em caso de locais com uma quantidade muito grande de larvas do mosquito, como tambores e caixas d'água, por exemplo, ou apenas virando os recipientes menores, como cascas de ovos, tampas de garrafas, dentre outros. 

"É importante não deixar qualquer vasilhame que possa acumular água, pois o mosquito coloca ovos em qualquer lugar que tenha mesmo que um pouco de água limpa e parada. Outra recomendação é quando usar qualquer recipiente que possa acumular água, não jogue na rua, coloque em sacos para que sejam recolhidos pelo carro coletor de lixo", ressaltou. 

O recomendável é que, ao menos uma vez por semana, os moradores façam a verificação nos quintais para eliminar possíveis criadouros. "A eliminação dos criadouros ainda é a maneira mais eficaz de combate ao mosquito Aedes aegypti, pois quebra a cadeia de transmissão, eliminando o mosquito dos locais onde se reproduzem. 
Coordenador Gilson Saúde

Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação", ressaltou o coordenador Gilson da Saúde como e conhecido por todos. 

                                   Prefeito Placido Holanda                                                          


O Secretário de Saúde de Santa Luzia do Paruá Dr. Gean e o Prefeito Placido Holanda, Estão Juntos ao combate eliminação de criadouros do mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus.

Reportagem: Departamento de comunicação 

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Diálogo entre Governo e classe médica garante continuidade do atendimento na Rede da Saúde





Os representantes do Governo do Estado, Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão (Sindmed) e Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) participaram, nesta segunda-feira (3), de audiência pública promovida pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, no Fórum Desembargador José Sarney. 

Com o acordo, o grupo médico desistiu da paralisação na rede estadual da saúde, prevista para terça-feira (4).
O juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, presidiu a sessão. 

Como parte do acordo, o Estado definiu o cronograma de pagamento dos profissionais. O mês de novembro será pago até 31 de dezembro. “Nós demos um passo maravilhoso hoje. As partes foram flexíveis, tanto como a representação dos médicos, quanto os representantes do Estado. 

Criamos um grupo de trabalho que envolve outros assuntos para encontrarmos um caminho para que a rede seja racionalizada. O grupo de trabalho discutirá, de forma técnica, a melhor maneira de utilizar esses recursos”, afirmou.


Durante a audiência, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, frisou que houve o ingresso de uma nova empresa médica na rede estadual da saúde, através de procedimento licitatório concorrencial. “O Estado não demitiu médicos. Os médicos prestam serviços por meio de empresas. Realizamos um procedimento licitatório concorrencial e a empresa que presta serviços atualmente não concorreu. Outra empresa venceu o certame e vai iniciar os serviços”, disse.


Entre os pontos acordados, a garantia do Governo em manter atualizado os pagamentos dos grupos médicos, nos termos dos contratos e/ou ajustes e a criação de grupo de trabalho, com o objetivo de racionalizar recursos da saúde. 

O grupo será formado por representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Judiciário, Ministério Público Federal e Estadual, Defensoria Pública da União e do Estado, Sindmed, CRM-MA, Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Maranhão (Cosems/MA), Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), técnicos, entre outros.

Os termos do acordo firmados entre o Governo do Estado, o Sindicato dos Médicos e o Conselho Regional de Medicina do Maranhão, foram aceitos pelas partes. “Foi uma reunião de conciliação, as divergências foram dirimidas e chegou-se a um acordo, um consenso. De um lado haverá o pagamento, enquanto do outro a paralisação deixa de existir. Foi criado um grupo de trabalho para debater a saúde pública do Maranhão”, afirmou o presidente do Sindmed, Adolfo Paraíso.



Audiência pública garantiu continuidade do atendimento médico.
Estiveram presentes na audiência de conciliação, o presidente do CRM-MA, Abdon Murad; o presidente do Sindmed, Adolfo Paraíso; o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia; o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, além de representantes do Ministério Público Estadual.
                                                Audiência
No dia 23 de janeiro, às 15h, uma nova reunião será realizada na Vara de Interesses Difusos e Coletivos. Na ocasião, as partes vão apresentar propostas e debater sobre a racionalização da rede de saúde pública do Maranhão.

Reportagem : Departamento de Comunicação

Fonte : SES/MA.